terça-feira, 29 de maio de 2012

Construindo Um Terráreo

Há cerca de 150 anos, o médico inglês Nathaniel Ward resolveu colocar algumas pupas de borboletas junto a um pouco de terra, dentro de uma caixa de vidro fechada para observar a metamorfose desses insetos. Mas, para sua surpresa, o que ele observou foi o desenvolvimento de esporos e sementes, dando origem a plantas que sobreviveram naquele local, mesmo sem qualquer cuidado de sua parte. A partir deste incidente, a manutenção de espécies em recipientes fechados popularizou-se e, atualmente, esse sistema natural em escala reduzida é chamado de terrário.
A Turma 1401 construi  alguns terrários em sala de aula.



Veja como é fácil!
 É preciso:
1 vidro de boca larga, de conserva  ou garrafa pet cortada ao meio;
1 xícara de carvão  vegetal  (utilizado para evitar o apodrecimento das raízes, evita o mal cheiro e o  aparecimento de fungos etc);
1 xícara de pedrinhas;
3 a 4 xícaras  de terra adubada;
2 ou 3 mudas de plantas diferentes (as pequenas são mais indicadas);
1 pedaço de elástico ou fita crepe;
1 pedaço de plástico maior que o tamanho da boca do vidro;
1 xícara de água filtrada;

 Faça camadas dentro do vidro (ou da garrafa pet, cortada ao meio): primeiro as pedrinhas, depois o carvão e por último a terra.. Deixe cada camada bem nivelada.  Na última camada (terra), faça buracos e plante as mudas..A camada de terra serve para alimentar a planta.
As pedrinhas e o carvão servem para drenar (?) a água.
Molhe a terra, cubra o vidro com o plástico, passe o elástico em volta para ficar bem vedado. Ponha o recipiente em lugar que receba luz indireta. Depois de fechar o vidro, o ciclo começa. A água penetra pela raiz e é liberada por meio das folhas, pela evaporação.
Como o espaço não é suficiente para absorver todo o vapor que fica nas paredes e no teto do recipiente, quando a umidade chega ao ponto em que a terra já não consegue absorver a água (saturação), ocorre uma espécie de chuva que devolve a água ao solo.



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